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Mercado de Antiguidade de Pequim vende "relíquias" falsificadas de todos os tipos
Mercado de Antiguidades
Panjiayuan Chaoyang.
Pequim (China)
Os mercados centrais de alguns países têm muito mais do que produtos típicos. Nestes lugares, os estoques estão repletos de história, tradição e curiosidades.
São oferecidos móveis coloridos e altares budistas na feira na capital chinesa
O tradicional mercado de antiguidades Pan Jia Yuan virou uma referência para quem vai a Pequim atrás da fina arte de decoração dos chineses. É considerado o mais importante da cidade, pela venda de antiguidades típicas – eles garantem que são de dinastias passadas – mas na verdade a maioria não passa de falsificações. Mas anteriormente as primeiras vendas eram autênticas. Panjiayuan é também conhecido pelo apelido infame de ‘Mercado do Lixo’. O problema é que os objetos autênticos que fizeram fama do local já se foram faz tempo. Principalmente no galpão principal, onde os ambulantes espalham cacarecos e penduricalhos sobre toalhas. Em barraquinhas na feira de antiguidades, o livro vermelho de Mao é vendido entre objetos budistas
Tudo começou na década de 80, no distrito de Chaoyang, quando familiares chineses que precisavam de dinheiro colocaram à venda as obras de arte que pertenciam à família. Isso acontecia num antigo mercado de pulgas, que abria aos fins de semana e se transformou no Panjiayuan.
Acesse: http://arteemterblog.blogspot.com/2010/05/mercado-das-pulgas.html
Por lá há tudo o que se pode imaginar – joias em pérolas e jade, bonés e mochilas do Exército de Libertação, pôsteres da Revolução Cultural, moedas e mapas antigos da região, tapetes, tecidos bordados, marionetes de couro, vasos e lanternas chinesas. Uma rica variedade de peças de porcelana, pedra, bronze, madeira, cobre, prata, seda e algodão também está disponível na forma de objetos para uso doméstico. Cartões de cigarro, roupas e baús, e isso não são nem a metade. Se estiver em busca de antiguidades, você encontrará penduricalhos, cerâmicas, estátuas e até armas antigas que foram coletados por todo o país.
Até os cacos de cerâmica são vendidos na feira de Pan Jia Yuan, que concentra as antiguidades de Pequim
De qualquer forma, o governo chinês só permite que o estrangeiro saia do país com objetos posteriores a 1795. Portanto, não adianta tentar achar uma obra milenar. E melhor se concentrar em comprar nas lojas oficiais de produtos licenciados ou nas barraquinhas de piratas, Por enquanto, o que domina por lá são objetos de decoração, móveis e instrumentos - até caco de cerâmica é comercializado.
Estátuas de mulheres nuas são típicas do início do século 20, mas que podem ter sido fabricadas na semana passada
Dreamstime/Viajar pelo Mundo/Rodrigo Bertolotto arteemter@gmail.com
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