segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Santeiros do Brasil

Nossa Senhora

da Conceição

Peças de autoria de Galba e Sérgio de Nazaré da Mata-PE  autores da pintura barroca. A peça em terracota foi confeccionada por  Aldo Oliveira  ceramista de Tracunhaém-PE.

2441%20700       Frente

Nossa Senhora da Conceição
Os olhos castanhos claros são de vidro. Aos seus pés o globo terrestre sobre nuvens, com 2 anjos querubins de corpo inteiro.  Veste e manto com bordados trabalhados no próprio barro. A base de madeira não faz parte do trabalho original.

2457%20700[1]       Detalhe das costas

2447%20500%20detalhe[1]         Anjo querubin em destaque

Ceramicanorio/ arteemter@gmail.com

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mosteiro da Luz

Museu de

arte sacra       

O Mosteiro da Luz foi fundado e construído por Frei Antonio de Sant’ Anna Galvão, em 1774, sendo considerado, atualmente, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos coloniais paulistas do século XVIII. Este devoto trouxe a imagem da Nossa Senhora da Luz da “Capela do Piranga”, antigo nome do atual bairro do Ipiranga em São Paulo, para os “Campos do Guará ou Guarepe”. Ali foi construído o altar original do Mosteiro.

conceicao                          Imaginário

dores[1]                                       Acervo do Museu
A coleção inicial do acervo foi organizada e sistematizada por Dom Duarte Leopoldo e Silva, primeiro arcebispo de São Paulo. Firmado o convênio entre a Mitra Arquidiocesana de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo na década de 70, iniciou-se uma política de aquisições, ampliando o acervo de forma significativa.

Telasflexor[1]

Atualmente o conjunto detém de cerca de 4.000 peças, provenientes das principais igrejas e capelas do Brasil, abrangendo do século XVI ao século XX, além de obras de arte sacra de outros países. As coleções compreendem imaginária sacra, prataria e ourivesaria religiosas, telas, mobiliário, retábulos, altares, vestimentas sacras e livros litúrgicos raros, que o tornam o maior museu do gênero no país.A coleção de lampadários do MAS é a segunda maior do mundo em variedade, atrás apenas da existente no Museu do Vaticano.

fragmentos-de-altar[1]       Mobiliária

retabulo-ilhabela[1]

img_3146[1]

galheteiro[1]   Ourivesaria Sacra

img_2955[1]

img_1499[1]

Presépios do Mundoimg_0954[1]Untitled-1[1]  arteemter@gmail.com

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Artesanato Paraibano

Cultura popular

nordestina

retratada por

artesãos

O Artesanato Paraibano, reúne trabalhos de cooperativas e de artesãos supervisionados por designers da Rede Paraíba de Design. Louceiras de Cajazeiras que fazem cerâmicas bordadas, objetos em barro, trabalhos de renda, xilogravura, cordel, artesanato indígena com sementes, fibras e couro.

salao_paraiba_2[1]                A cultura popular nordestina é retratada por Maria Cristina Vidal. Em massa de biscuit e cabaça, a artesã de Campina Grande montou as bonecas ruivas do trio de forró. Cada uma vale R$ 95

salao_paraiba_4[1] - Cópia             Miniatura                                                                                   Vista em fotografia, a miniatura de cozinha do Cariri, do artesão Adeilson Elizário de Souza, não parece ter apenas 60 cm de altura tamanha a riqueza dos detalhes.

salao_paraiba_3          O artesão Flávio Romero criou esta mesa de tronco de madeira, cujo centro é decorado com um mosaico de sementes de milho, girassol e feijão. O paraibano de João Pessoa é integrante da cooperativa Criartes.

salao_paraiba_5[1]            Destaque para a mandala de bonecas criada pela Associação das Artesãs de Riacho Fundo. As bonecas de pano e retalhos são feitas uma a uma antes de serem unidas pelos pés. O conjunto final é o sonho de qualquer menina e sai por R$ 250.

salao_paraiba_7[1]O artesão Haroldo Vidal lançou mão de aço e tecido para criar esta luminária-boneca criativa e colorida. O mimo sai por R$ 130. O artesão autônomo é de Campina Grande.

Casa Abril                                                                   arteemter@gmail.com

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Sinos de barro

Além dos potes, jarros

e esculturas, os

sinos da felicidade. 

imageMaria do Socorro Nascimento, tem como ofício o artesanato feito com barro. A habilidade de Corrinha como é chamada impressiona e encanta. Andando em torno de um suporte de cimento, ela vai moldando com as mãos a forma desejada. As únicas ferramentas são espátula, esponja, pente e um facão para aparar as peças grandes. Além dos potes e jarros, faz esculturas de animais e personagens famosos, Os sinos da felicidade são criações exclusivas, a partir da sugestão de um professor quando fazia a 8ª série. “Ele me trouxe uma cortina como modelo, mas, ao tentar desenvolver, surgiram outras ideias”, explica. Hoje, faz sinos com diversas modalidades de montagem, com borboleta, peixe, lua e estrela, frutas e pote em miniaturas. A artesã começa a trabalhar cedo da manhã e entra pela noite, fazendo as miudezas.

image

O contato com o barro aconteceu aos 13 anos, quando morava no sítio Passagem de Pedras, local de tradição na cerâmica. De tanto observar o trabalho, decidiu aprender. Orientada por Sebastiana Amaro dos Santos, louceira de renome em Missão Velha, a garota passou logo a produzir para a olaria, combinando de ficar com 50% do lucro das peças produzidas.. Ao mesmo tempo em que trabalhava, a artesã estudava. Aos sábados, e vendia na feira de Barbalha. Na frente da sua olaria, já exibe o nome pintado: “Mão na massa - artesanato”. Cada etapa superada é registrada com fotografias. Enquanto não concretiza o desejo, ela vende em casa e participa das feiras de artesanato. Também ministra cursos e diz, com orgulho, que conseguiu reproduzir, em barro, órgãos do corpo humano, encomendados por uma escola. Além dos potes, jarros e esculturas, como a onça em tamanho grande, a artesã se destaca por fazer variados modelos de sinos da felicidade

image      No ateliê, em Missão Velha, Corrinha modela peças. Usando a força das mãos, chega a “levantar” um pote em minutos: “Esqueço tudo. Fico ansiosa para terminar e ver o resultado

imagePara fazer artesanato, é preciso ter força, coragem e amor pela arte. Por meio dele, ganhei muito, principalmente amizades. Além disso, me da uma rendinha e estimula a mente a ser mais criativa”

Maria do Socorro Nascimento (Corrinha) artesã de Missão Velha - Ceará

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DN/Eva/ Textos: Germana Cabral e Cristina Pioner/Fotos: Marília Camelo e Patrícia Araújo                                                       arteemter@gmail.com

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A artesã Sandra Monteiro

Fachadas com

retalhos

de papelão

A artesã Sandra Monteiro,representa a Associação Uberabense de Artesãos e Artistas. A artesã e o marido reproduzem fachadas de estabelecimentos comerciais das décadas de 20 a 40 utilizando retalhos de papelão e material reciclado. top100_mg_1[1]A produção é de aproximadamente 150 miniaturas por mês. Em sete anos de trabalho, a artesã produziu 28 modelos. Os produtos são comercializados para São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Alagoas e Goiás. “Ser selecionada entre as 100 melhores unidades produtivas do Brasil é um reconhecimento pelo trabalho e uma forma de divulgar nossos produtos”, conta Sandra.

arteemter@gmail.com

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Arte Popular Brasileira

Trabalhos de grandes artistas

Trabalhos de arte popular de artistas como Mestre Jadir, João Egídio, de Minas Gerais, Nicola, de Pernambuco, e Severino da Marinheira,de Alagoas. Além das tradicionais cerâmicas e estátuas em miniatura, características da arte espontânea. Rogério Sena, Antônio Eustáquio e José Raimundo. A arte popular, normalmente confundida com artesanato feito em série, aqui é claramente destacada: peças exclusivas e únicas contam histórias regionais e episódios religiosos e expressam o lado intuitivo dos artistas autodidatas

imageSil retratou em barro um típico casamento na roça. A obra mostra com detalhes a mimosa igrejinha da cidade natal da artista, Capela, em Alagoas, com direito até a árvore regional: o abacateiro. A peça vale R$ 1 200.

primeira 5 (2)“Quando a boca se cala, falam as pontas dos dedos.” O alagoano Severino da Marinheira é um grande exemplo da máxima freudiana: o artista é mudo e descobriu na arte em madeira uma maneira de se expressar. Este banco zoomorfo é feito de tronco maciço de jaqueira, árvore muito comum no nordeste. A peça vale R$ 3 500.

mboitata_3[1]Jadir João Egídio é um dos artistas populares mais consagrados do país, por isso o status de mestre. Neste totem de madeira, o mineiro de Divinópolis retratou a festa de Nossa Senhora do Rosário. Valor de R$ 16 mil.

imageO artista mineiro Santos entalha na madeira cabeças com interferências inusitadas, como chifres e diferentes cortes de cabelo.  São trabalhos de tamanhos variados, com preços que vão de R$ 550 a R$ 650.primeira 5Mestra Raimunda, mineira de Itamarandiba, começou na arte popular para distrair os filhos: ela criava bonequinhos com o barro do rio. Os trabalhos na argila crua, sem cozer, foram se aperfeiçoando até chegar ao padrão de peças como estas, que retratam Adão e Eva. O casal custa R$ 980.

GaleriaM’BoitatáArte&Antiguidade/casa.abril                                      arteemter@gmail.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Zé Caboclo

O primeiro discípulo de

mestre Vitalino

José Antonio da Silva (1921-1973), Zé Caboclo é conhecido como o primeiro discípulo de mestre Vitalino, artesão pernambucano mais famoso do estado. Filho de louçeira modelava brinquedos de barro desde criança. Foi o caminho inicial para se tornar um dos mais prestigiado “bonequeiros” de Alto do Moura. Zé Caboclo trabalhava junto com seu cunhado Manuel Eudócio, irmão de sua mulher. Há várias criações referentes ao cotidiano sertanejo atribuídas aos dois parceiros. Uma delas é a representação do olho nas figuras através de um pequeno relevo pintado de branco com um pontinho preto no meio

Nossa Senhora                                       Outras criações da dupla se refere a série “os profissionais” : dentistas, advogados, médicos, delegados, Juízes etc. Modeladas em barro que retratam situações do cotidiano sertanejo.

Dentista_Museu de Historia e Artes do Estado do RJ[1]                                        O artista criava também moringas e jarras antropomorfas, representações do Bumba-Meu-Boi, do Maracatu, santos católicos e outros temas.

Muitos de seus filhos e filhas e descendentes, continuam em atividade em Alto do Moura. Dentre eles sua filha Marliete Rodrigues da Silva, especialista em esculpir cenas típicas da região através de miniaturas.

Pesquisa de campo para a SAP    Zé Caboclo  têm peças no acervo de importantes museus e coleções particulares: Museu do Barro, também conhecido como Espaço Zé Caboclo em Caruaru-PE;  Museu do Homem do Nordeste no Recife-PE; Museu Casa do Pontal no Rio de Janeiro-RJ ; Museu do Folclore Edison Carneiro no Rio de Janeiro-RJ e Museu da Chácara do Céu (Fundação Raymundo Castro Maya) no Rio de Janeiro-RJ.

Pesquisa de campo para a SAP

s pedro[1]                                       S.Pedroa . Acervo Museu de Arte Popular  do Recife.

Casal de noivos_Museu de Historia e Artes do Estado do Rio[1]                               Casal de noivosbumaba meu boi MAP[1]          Bumba meu boi

Narla Aguiar, Comunicação Social/MinC/Portal da Cultura
Fonte: CNFCP /arteemter@gmail.com