segunda-feira, 31 de maio de 2010

ZEZINHO DOS BRINQUEDOS

Aluisio Nogueira Mota nasceu em Santana de Ipanema. Desde os tempos de menino, faz brinquedos de madeira. Teve vários ofícios, como carpinteiro e mecânico, mas sempre gostou de mexer com madeira. Fez gaiolas, guarda-roupas, camas, pilões, passarinhos e bonecos. Por necessidade, foi morar em Arapiraca, onde criou cata-ventos de metal para puxar água de cacimba. O primeiro cata-vento artístico representava o grupo de músicos de Luiz Gonzaga e tinha vinte e dois bonecos. O dono da cacimba não apreciou a obra de Lampião e ele foi vendê-la na feira. Outros fazendeiros gostaram, e a cada encomenda surgia uma nova cena. Hoje, os cata-ventos que mais gosta de fazer são a roda-gigante, o socador de pilão e os casamentos. Dos filhos que teve como ele mesmo diz “um rebanho que está pelo mundo”, nenhum herdou o dom dos cata-ventos. Mas seu discípulo predileto, Zezinho, continuará sua obra.  

Brinquedos de madeira desde os tempos de menino

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ZEZINHO 6

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zezinho 5  Galeria Pontes / arteemter@gmail.com

domingo, 30 de maio de 2010

Mr. Jones

O barroco de                                     São Miguel das Missões,                Fonte de inspiração  

Fonte missioneira

Fonte inspiradora das artes, para a realização de suas obras Mr. Jones encontra na cidade Histórica Patrimônio Mundial da Humanidade, São Miguel das Missões onde reside. Jones é o único escultor autorizado pelo Patrimônio Histórico e Cultural Nacional (IPHAN) a confeccionar réplicas das obras do Museu Lúcio Costa, localizado no sítio Arqueológico de São Miguel das Missões. Autodidata, nascido no interior de Caibaté, o escultor sempre trabalhou com seus pais, entalhando em madeira. Aos 18 foi descoberto por um amigo jornalista, da cidade de São Luiz Gonzaga que publicou uma matéria com foto das ruínas de São Miguel das Missões. Daí então, surgiram convites para exposições. Trabalhava inicialmente com troféus personalizados para Festivais, Jornada Nativista de Caibaté, entre outros, recebendo muito incentivo pela qualidade do que apresentava.

Artista 3                Mr. Jones – O artista Escultor Barroco

Especializado em Barroco Jesuíta Missionário, Esculturas em Madeiras, Replicas de Obras Sacras, Talhado em Madeira e Artesanato Típico Missioneiro. Mr.Jones possui obras expostas no Museu Mário Quintana de Posto Alegre 

barroco sss 

Anjo barroco missioneiro      Anjo Barroco Missioneiro

Anjo replica da escultura Museu Lúcio Costa       Anjo réplica de escultura Museu Lúcio Costa

jones

são miguel 1              Inspiração

O Santeiro e Beneditino Frei Agostinho da Piedade                           considerado o primeiro santeiro doBrasil     http://arteemterblog.blogspot.com/2010/02/santeiros-de-pernambuco.html

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São Miguel da Missão

Anjo São Miguel Arcanjo     Anjo São Miguel Arcanjo Por Mr. Jones

são miguel 8

Anjo imagem

 

Artesanato de Bichinho – Minas Gerais http://arteemterblog.blogspot.com/2010/05/fotografias-de-valdemir-cunha-especial.html

J.Herter Artes – Mr. Jones / arteemter@gmail.com

sexta-feira, 28 de maio de 2010

LIVROS

livro 1 

Os livros esculpidos do artista americano Brian Dettmer são simultaneamente belos e provocadores. São, de resto, concebidos com esse fim. Ao ser cortado, o papel revela ligações inusitadas entre palavras e imagens, de outro modo afastadas entre si. Um trabalho de cirurgia mas também de arqueologia que liberta mensagens e significados escondidos debaixo de estratos de sedimento que são as páginas de um livro... 

Brian Dettmer - esculturas com livros

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Obvious / arteemter@gmail.com

quinta-feira, 27 de maio de 2010

O VERMELHO DA INDIA

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OS VIBRANTES  VERMELHOS                                  FIRMEMENTE MASCADOS NAS CERINÔNIAS

O vermelho esta sempre presente nos momentos da vida religiosa e pessoal dos indianos, representa a celebração, boa sorte, paixão e alegria. Neste último, temos a cor firmemente marcada nas cerimônias de casamento. Ali o vermelho reina soberano, das mãos aos pés, tatuagens coloridas enfeitam as noivas, seda usada na ocasião é vermelho, bordados com fios dourados, o fogo – centro do ritual das bodas – é atiçado com produtos que faz reluzir vermelho. O sindoor, pó escarlate que simboliza a benção e a prosperidade no casamento vai no penteado da noiva. O gulaal é usado no Festival Holi, o carnaval de rua indiano, outro pó vermelho, feito de sândalo e corantes extraídos de pétalas de rosas. Eles são jogados nas pessoas como o confete no Brasil. É com corantes semelhantes a esses que são feitos os rangoli, desenhos feitos no chão para enfeitar as casas e praças. Deslumbrem com as imagens da beleza do vermelho

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Obvious / Priscila Santos                                               arteemter@gmail.com

quarta-feira, 26 de maio de 2010

CORES

ELAS VÃO LHE

DESAFIAR

As cores me fascinam, elas são especiais, provocam,  desafiam, lhe dão medo em não saber usá-las, faz você pensar, e veja só…, em muitos casos lhe leva a fazer uma consulta, perguntar a alguém “o que você acha dessa cor”? “será que devo usar”? Deixa a gente com aquela dúvida em colocar aonde se quer. Mas tudo isso é envolvente, você faz teste, sai pintando, desafiando o medo. Não é fácil enfrentá-la, ousar, ter coragem em provocar uma simples “simples” ? cor. Tenho certeza que não acontece só comigo. Mas olhando essa foto, ver  ousadia como essa são para poucos.

CORES

C&J / arteemter@gmail.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Naninho

Prados, cidadezinha de nove mil habitantes, encravada aos pés da serra de São José, nas Minas Gerais. Uma história, desenhada e reproduzida pelas mãos de seus artesãos que fizeram da cidadezinha o refúgio de uma arte aprendida com os índios, com os negros e com os portugueses. Dizer que a cidade vive de seu artesanato   é pouco. Para se fazer justiça, é preciso que se diga que Prados é o seu artesanato. E pensar que tudo começou com o couro, usado nas selas dos tropeiros e nos baús feitos para resistir às longas viagens.

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Com o tempo, as capelas foram se enchendo de imagens entalhadas em madeira e pinturas barrocas cobriram paredes e tetos. Essa arte continua viva nos oratórios feitos para abrigar santos de olhares inquisidores. Ali nasceu e vive Naninho. Desde pequeno o menino brincava de amassar barro no fundo do quintal fazendo bois, cavalos, porcos e galinhas, seus brinquedos de criança pobre. Nada que revelasse o grande artista que ele viria a se tornar.

O município mineiro de Prados guarda uma histórias de glórias e um tesouro recém-revelado: a arte

Naninho 2              A arte popular mineira aos modos de Willi         http://arteemterblog.blogspot.com/2010/04/arte-popular-mineira-especial-willi-de.html

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NANINHO, o pedreiro transformado em artista de                    renome, criador do Divino Esplendor

Texto Suely Gonçalves / Fotos Ernesto de Souza arteemter@gmail.com

segunda-feira, 24 de maio de 2010

MESTRE DIDI

Símbolos e mitos, obra de grande espiritualidade

Mestre Didi, nasceu em Salvador, foi iniciado aos 7 anos, e muito jovem, já era encarregado de criar peças para os altares. Só depois dos 30 anos deu vazão à arte, criando esculturas a partir de sua experiência de vida. O que inicialmente eram pequenas construções chegou a formatos, monumentais, tendo sua família uma antiga e forte ligação com a fé afro. Marcos foi o primeiro mestre de Didi, que depois passou a receber os ensinamentos de seu pai. Didi o absorveu, desde a infância, o significado das múltiplas relações do homem como seu meio.

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Toda esta sensibilidade fez com que o Mestre Didi assumisse os mais altos cargos da religião africana. Além de Sacerdote, Mestre Didi construiu uma carreira artística bastante vigorosa. Suas obras carregam à experiência, o hálito, a respiração, dos mais antigos aos mais novos, de geração em geração. As esculturas são expostas em alguns importantes museus e casas de arte ao redor do mundo, como o Museu de Arte Moderna, em Salvador, e o Museu Picasso, em Paris. Sendo reconhecido nacional e internacionalmente. Suas peças como explica, trata-se de símbolos, mitos, obra de grande espiritualidade produzida por um homem com a mesma característica. São obras abstratas que às vezes, evocam bichos, como as aves, representação simbólica da maternidade, fecundidade e do nascimento.mestredidi01[1]

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arteemter@gmail.com

sábado, 22 de maio de 2010

As muitas faces da África

Obras de  arte                                         coletadas ao longo de                                       de quatro  décadas em mais                            de 20 continentes   

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A Coleção Cláudio Masella é um acervo unitário e fechado, com cerca de 1070 objetos reunidos em 40 anos, são peças de diversas etnias e localidades da África entre Nigéria e Senagal onde morou e montou sua coleção de arte. Compõe-se, sobretudo, de estatuetas e máscaras, sendo mais comuns as peças de madeira e metal.

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Elas representam o estilo étnico tradicional de mais de vinte sociedades africanas, distribuídas por cerca de 14 países. Daí o nome Panáfrica.

Segundo relatos orais, as peças desta coleção foram adquiridas ao longo de anos por Claudio Masella, um italiano que viveu na Nigéria e no Senegal, e posteriormente, veio a morar no Brasil

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Masella industrial e arquiteto, nasceu em Roma, era um apaixonado pela arte africana e reuniu obras com uma expressiva diversidade cultural deste continente.  

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Uma primeira seção apresenta máscaras          zoomórficas de diversas etnias e origens, destinadas a rituais em homenagem aos antepassados. A segunda apresenta estatuetas representando seres míticos e ancestrais. O terceiro núcleo traz utensílios, instrumentos e ornamentos de uso cotidiano, como recipientes, jóias, pentes, cajados e bastões.

Em 2004, as peças foram doadas ao Estado da Bahia pelo próprio colecionador, que via em Salvador um local propício para a divulgação da cultura e das artes da África. Assim, o Estado se comprometeu, através de contrato de doação, a gerir, conservar e expor a coleção ao público.

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Cerâmica, a arte de Arthur Gonzale      http://arteemterblog.blogspot.com/2010/01/ceramicas-de-arthur-gonzalez.html

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Coleção Cláudio Masella / arteemter@gmail.com