quarta-feira, 30 de junho de 2010

Artistas de Minas

foto 1helio                           Cálice (cerâmica)       

Hélio Siqueira, sempre em busca    de novas conquistas na arte

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"Sou de uma geração que tem no desenho um grande aliado. Encontro nele a âncora de sustentação para a livre criação nas artes plásticas”                                                                                  Hélio Siqueira

Hélio Siqueira, nasceu em Ouro Fino, Minas Gerais é um dos grandes expoentes da Arte Mineira Contemporânea.
No início de sua carreira, o desenho é o grande tema de partida de toda sua obra. Hélio freqüentou diversos ateliers de gravura e pintura, sendo orientado por grandes mestres, até se tornar um deles aulas. Durante todo esse período, sua pintura mereceu reflexões em busca de uma nova linguagem. A figuração, as imagens representativas da realidade exterior se fundiam com elementos da paisagem interior. A procura de novas conquistas na arte de Hélio Siqueira parece não ter fim, ele sempre tem algo a encontrar. Depois de tantos estudos e pesquisas em várias técnicas, desenho, pintura, gravura, ele ainda quer trilhar novos caminhos, buscar outros valores e entra num novo universo: a cerâmica. se dedica completamente à pesquisa das técnicas de confecção e queima, junto a outros artistas, oleiros e forneiros. A cerâmica lhe permite explorar texturas, massas e volumes.

foto 4 helio              Nossa Senhora das Cabeças (cerâmica)

O fato do artista deixar de lado os pincéis, preferindo usar as mãos diretamente na modelagem e confecção das cerâmicas, já demonstra em suas peças, um reencontro com lembranças antigas. As imagens sacras, dos tempos de infância, todo o simbologismo da fé, crença e religiosidade mineira, floresce nesta mais recente produção do artista.
A mostra de Hélio Siqueira em Campinas não é uma retrospectiva de toda sua obra, é uma comemoração de 30 anos dedicados às Artes Plásticas; uma excelente oportunidade para o público campineiro e de toda região, de ver, rever, se encantar e se emocionar diante de tamanha beleza, criatividade e talento desse que hoje é um dos maiores representantes da arte contemporâneanacional.                                                           Iracema Salgado
Curadora

foto 2 helio   “Oferendas” cerâmica e cobre

foto 3 helio  “Oferendas” cerâmica e ferro

“O artista é um agente cultural nato porque possui uma aguda consciência dos valores culturais”.                                              Hélio Siqueira 

flor do serrado “Flor do Serrado”  por Hélio Siqueira

“O artista é um agente cultural nato porque possui uma aguda consciência dos valores culturais”.                                              Hélio Siqueira

foto 5 helio“Sala dos milagres, cerâmica e lona”

“Não há receitas nem fórmulas prontas. A atividade exige constantes atualizações, é preciso ser sensível para descobrir caminhos e trabalhar nas brechas. Achar uma forma nova de cultivar a fantasia e não cerceá-la."                                                                         Hélio Siqueira

foto 6 helio

“Altar” cerâmica, lona e ferro, instalação

Iracema Salgado “Curadora” Fotos: Thomas Harrel  arteemter@gmail.com

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Os artistas de Belém


Belém em todo os cantos

                             


Geraldo Teixeira Vive e trabalha em Belém, TeVe SUAS Atividades Artísticas em 1975, e participado de Várias Coletivas e Exposições indivíduos no Brasil , Estados Unidos e Europa. Possui obras em acervos de Museus Vários brasileiros . Fundador da Associação dos Artistas Plásticos do Pará . Foi curador geral do Salão Também Paraense de Arte Contemporânea .





Cultura Pará / arteemter@gmail.com

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Arquitetura espontânea

Postagem por sugestão                                                                  a pedido de leitores.

casa flor  1

“Arquitetura espontânea”

Em todos os tempos, nas mais diversas regiões do mundo, certas pessoas, desligadas de compromissos com regras e modelos determinados por sua cultura, criam intuitivamente a habitação em que vão viver. Constroem para si a casa nascida de suas idéias, fruto da manifestação do seu inconsciente, são os "construtores do imaginário", guiados que são por uma fantasia que os domina obsessivamente.

É uma arquitetura baseada em soluções surpreendentes porque foge dos padrões tradicionais e porque nascida do uso de materiais considerados pouco nobres e nada convencionais. Vem despertando a atenção de críticos e teóricos em todo o mundo e seus autores - os "construtores do imaginário" - estão sendo redescobertos e merecendo, em outros países, a publicação de livros de arte, estudos críticos, filmes, etc. No Brasil, infelizmente, essa discussão é quase inexistente e precisa ser introduzida, já que contamos com um exemplar perfeito e de qualidade inquestionável que é a Casa da Flor.

Sonhos e imaginação

Considerada uma obra prima da arquitetura espontânea no país, a Casa da Flor, é tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio       Cultural. A casa foi construída a partir de 1912, em São Pedro da Aldeia, RJ, por um homem pobre, negro, trabalhador das salinas da região, e que nunca frequentou uma escola. Entre 1923 e 1985.

foto_geral_casa[1]Casa da Flor

Gabriel Joaquim dos Santos foi adornando o seu lar com materiais recolhidos no lixo doméstico e no refugo das obras civis do local, guiado por sonhos e uma fértil imaginação. Sem recursos, Gabriel lentamente, ergueu a casa de pau-a-pique, cheia de cacos de cerâmica, de louça, de vidro, ladrilhos, lâmpadas queimadas, pedras, conchas, pedrinhas, correntes, tampas de metal, manilhas, faróis de automóveis... Aos poucos foram formadas flores, folhas, mosaicos, cachos de uvas, colunas e esculturas fantásticas, fixados dentro e fora da casa.

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O lugar nem é muito divulgado na região. Seu acesso é feito por uma estrada de terra, braço da BR que liga São Pedro da Aldeia a Cabo Frio. Vale a visita pela simplicidade, pela beleza, pelo esforço e dedicação de quem viveu ali

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Com o objetivo de preservar e divulgar a casa e o trabalho de Seu Gabriel, um grupo de admiradores criou, em 1987, a Sociedade de Amigos da Casa da Flor, hoje Instituto Cultural Casa da Flor, visando informar e conseguir a adesão de novos membros, além de captar doações que  possibilitem continuar o trabalho desenvolvido até agora.  

casa flor 3

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O artista                                              Gabriel Joaquim dos Santos

Ergueu a casa de pau-a-pique, cheia de cacos de cerâmica, louça, vidros, ladrilhos, lâmpadas queimadas, pedras, conchas, pedrinhas, correntes, tampas de metal, manilhas, faróis de automóveis...etc.foto_detalhe_externo3[1]

Profundamente religioso, atribuía a Deus a realização da sua obra,     ela era fruto de inspiração divina

foto_detalhe_externo7[1]Detalhes extermos Casa da Flor

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casa flor 7

Eu fico mais satisfeito trabalhando com os cacos porque as coisas modernas, coisas novas, ninguém vai ver. A gente entra nas cidades grandes, aquilo lá está tudo moderno, tudo bem organizado, tudo custa muito dinheiro. As pessoa vêem ali a força da riqueza. Mas aqui elas gostam de ver porque é a força da pobreza”                                                                                         Gabriel Joaquim dos Santos

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“De noite, acendo a lamparina, me sento nessa cadeira, oh, que alegria para mim! Quando eu vejo tudo prateado, fico tão satisfeito... Tudo caquinho transformado em beleza... Eu mesmo faço, eu mesmo fico satisfeito, me conforta...”                                     Gabriel Joaquim dos Santos

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“Às vezes saio para ver essas coisinhas que eu mesmo faço e eu mesmo fico satisfeito, me conforta”                                         Gabriel Joaquim dos Santos

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“ Aquelas flores é feita com caco, de telhas, é um coisa mais forte, caco de pedaço de pedra, porque quero fazer que fique aí, não se desmanche. A chuva bate, lava, é sempre, é uma sempre-viva aquilo”.                                                                                          Gabriel Joaquim dos Santos

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Ainda está claro do dia, eu já estou procurando a cama, mas não pra dormir, prá pensar. Me deito na cama, pego a imaginar até meia-noite, pensando. O meu sentimento vai muito longe”.                                                                                Gabriel Joaquim dos Santos

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Vem uma pessoa com um azulejo, eu boto. Vem uma pessoa com um caramujo, eu boto. Vem uma pessoa com um prato quebrado, quebra uma jarra, eu faço aquela ramagenzinha, uma rosa, boto prá enfeitar”.                                                                                        Gabriel Joaquim dos Santos

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“ Eu quero os cacos porque dos cacos eu vou fazer as coisas para as pessoas se admirar, pra quê quero comprar uma jarra nova? Jarra comprada eu não preciso. Isso não tem graça”.                      Gabriel Joaquim dos Santos 

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“Esta casa não é uma casa, isto é uma história, é uma história porque foi feita por pensamento e sonho. Deus me deu essa inteligência. Vêm aquelas coisas na memória e eu vou fazer tudo perfeitinho como eu sonhei. Trabalhei sozinho, todo esse movimento que está aqui não tem ajuda, eu que fiz tudo com as minhas mãos”. Gabriel Joaquim dos Santos

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Os cadernos de apontamentos de Gabriel Alguns "assentamentos" ou anotações que ele fazia:

Gabriel Joaquim dos Santos tinha o hábito de anotar em cadernos simples e baratos, escritos em letras de forma, todos os acontecimentos que o impressionavam. Tudo depois que aprendeu a ler, com um menino vizinho, aos 36 anos

Gabriel botou vidro de carro em cima da casa no dia 19 de junho de 1978 botou garrafas nas manilhas dia 20-6-78 botou azulejos na cama dia 11 julho-78

No dia 13 dezembro Gabriel vendeu 2 galos a Dna Maria por 26 contos em 1973

Gabriel começou a receber ordenado mínimo a 7 agosto 1954 saiu 50 cruzeiros

A inauguração da estrada de ferro Maricá foi feita em Cabo Frio no dia 11 setembro no ano 1937 e depois parou no dia 10 janeiro de 1962

CasadaFlor[1]

Fotografias,Textos, Pesquisa, e Organização                                   Amélia Zaluar. 

casadaflor_instituto@yahoo.com.br  http://www.casadaflor.org.br/sociedade.htm         arteemter@gmail.com

terça-feira, 22 de junho de 2010

ROXO….A parede toda roxa

Não é fácil tornar                          algo diferente               principamente ROXO 

ROXO: Cor resultante da mistura entre o vermelho e o azul

ROXO 1  O tom berinjela valorizou os nichos ficou mais chamativo

ROXO 2  Parece pintura, mas as paredes foram revestidas com papel de parede listrado nas cores branca e violeta. As listras verticais esticam o pé-direito

Não é fácil, mas ouse trocar a cor de uma parede e use o roxo. Com ousadia e um toque de cor é possível mudar e tornar algo diferente. Tenha coragem!

ROXO 3   Pais, fruta, vegetal, mineral e animal a salada do mundo

Neste ambiente, o tema escolhido foi a Rússia, daí o mix de vermelho-chinês, ameixa, dourado, amarelo-girassol, azul-pavão e kiwi

ROXO 4  Quadros e fotografias chamam muito mais atenção em uma parede pintada no tom ameixa do que se estivessem numa superfície branca

ROXO 5  Os quadros e porta-retratos com tecidos estampados com destaque na parede roxa

C&J / arteemter@gmail.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Garrafas de Janbra Brarjan

Cópia de Janbra 1

Os Wangas de Janbra

Inspirado nas tradições do Haiti, o artista cearense criou as garrafas adornadas com tecidos, sementes, contas, madeira, couro, botões, linha, corda e tudo que estiver perto. Essas garrafas recebem no Haiti o nome de Wangas, e aceitos como um objeto mágico. O segredo não é a questão de saber se há algo no interior, o segredo é apenas que não podemos vê-lo.

Cópia de SDC12585

Como amuleto, dizem que traz sorte, saúde, felicidade, amor, pois tudo isso se encontra dentro da garrafa segundo as tradições. Com sofisticação, criatividade e estilo, as garrafas de Janbra Brarjan podem trazer tudo isso, mas o mais certo vai ser a beleza que as mesmas vão dá aos ambientes. “As minhas garrafas são muito procuradas, não me interessa vende-las caras, o que quero sim, é que muita gente tenha uma”. Como elementos de arte são extremamente bem feitas e bonitas e criadas em séries por assuntos, como orientais, clássicas, miscelânea, sacras, couro, entre outra com exclusividade arteemter.

Janbra 2

Garrafas com estilo, plasticidade,                          decorativas e sofisticadas

Janbra 4

Cópia de SDC12563

Acesse: Os Curiosos Wangas.                                                       O amuleto mágico especialmente poderoso http://arteemterblog.blogspot.com/2009/11/os-curiososwangas.html                                               

Janbra 3       Exclusividade arteemter                                                arteemter@gmail.com