quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Valdir Agostinho “Pandorgas”

Pandorgas.

Pandorgas 1

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

O artista tem muito orgulho de um dos seus títulos – pandorgueiro.  Pandorga é o nome que se dá às pipas ou papagaios em Santa Catarina. Valdir Agostinho, nasceu no bairro de Barra da Lagoa, Florianópolis, e um das personalidades mais importantes e atuantes da cidade. Conta que fez seu primeiro brinquedo, uma pandorga, aos 4 anos. “Antigamente, os pescadores usavam a pandorga para pescar; elas vibravam mais forte quando a linha corria, sinal que tinha peixe na rede ou na linha.”
O que era brincadeira foi crescendo o artista, que nasceu em meio musical e festeiro, foi aperfeiçoando a sua arte. Desde então, pode-se dizer que as pandorgas de Valdir ganharam as paredes, transformando-se em obras disputadas aqui e no exterior.

“Um dia, no caminho para vender siri, encontrei uma senhora que recortava papel colorido para decorar a parede da casa, a beirada das prateleiras. Me apaixonei pelos recortes e comecei também a recortar papel colorido e papel de bala, para enfeitar as minhas pandorgas”

Valdir Agostinho

Por incrível que possa parecer, é mais reconhecido no exterior do que mesmo aqui no Brasil.  Como artista plástico tem várias obras espalhadas pelo mundo, e já participou de vários eventos internacionais com suas pandorgas e balões.

Pandorga

Valdir é um artista multimídia. Um reciclador, o menestrel da Barra que se exprime em várias maneiras de fazer arte e todas com sua personalidade exuberante e carismática. Trazendo a temática da preservação do meio-ambiente e cultura popular sem negar a modernidade.Como artista plástico é conhecido por suas pandorgas carregam os temas da cultura mané não apenas pelos céus de Florianópolis como também para galerias de arte pelo mundo afora.

Pandorgas 2

MáscaraMascarado personagem de Valdir Agostinho.

Valdir Agostinho/arteemter@gmail.com

Um comentário:

  1. Olá Wilton:Essa postagem me trouxe recordação da minha infância, quando impinava papagaio com a molecada da minha rua...com certeza não eram tão lindas e famosas como as de Valdir Agostinho. Um a braço!

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