quinta-feira, 10 de março de 2011

Cestarias

Trançados, fios

cheios de

fibras.

Muitas comunidades se caracterizam pelo tipo de trançado utilizado nas cestarias, seja pela origem e influências ou pela matéria prima disponível na região. Segundo a definição, esta importante técnica de manufatura, utilizando a mão desarmada ou os dedos em atividade prensil, remonta de 11 mil a.C., e  só não é mais antiga que a confecção de cordas, malhas ou filé.f1cestarias_indigenas

ARUMÃ E BURITI                                                                  Da esquerda para a direita:                                                       Cesto cargueiro de arumã dos Waimiri Atroari                     Abanador e cesto de arumã dos Apalai                                      Cesto Kunho e cesto cargueiro de buriti dos Mehinako

O buriti e o arumã são as fibras mais utilizadas entre os índios brasileiros. O trançado, grafismo e formatos são característicos de cada etnia.

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CIPÓ TITICA E ARUMà                                        Da esquerda e inferior:

Cesto xotó, pintados com urucum e naturais, de trançado de cipó titica, que é muito resistente e de longa durabilidade caraterístico da etnia Yanomami                                                                    Acima, ao centro, cesto de fibra de arumã da etnia Tikuna

f3cestarias-de-arumc3a3[1]  ARUMÃ E TUCUM

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Da esquerda para a direita:

Caixinhas com tampa, de arumã da etnia Baré

Cesto com tampa e alça de tucum Parakanã

f4cestarias_uru_carnaubaCARNAÚBA                                                   Trançados de Ilha Grande de Santa Isabel -                          Delta do Rio Parnaíba - Piauí

Os trançados da Associação dos Artesão da ilha Grande de Santa Isabel, hoje são a principal fonte de renda de 25 famílias da região. Aos homens cabe a tarefa da colheita da palha verde de carnaúba que é exposta ao sol para secar, e às mulheres os trançados e pintura final das cestarias.

Cestos uru, de tradição indígena, em vários tamanhos 

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CARNAÚBA                                                             Da mesma fibra de carnaúba e com um toque de design dado pelo SEBRAE e o Artesanato Solidário a Associação dos Artesão da Ilha Grande de Santa Isabel surpreende pela variedade de trançados e cores.

São mandalas, sousplats, centros de mesa, fruteiras, cestos de pão e até cúpulas para luminárias.

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CIPÓ de LEITE, BAMBU, BABAÇU e BURITI        Da esquerda para a direita:

Cesta de pic-nic, de cipó de leite, da Associação Trançados de Parnaíba, no Piauí

Caixinha de buriti de Urucuia, Minas Gerais.   Vários modelos e tamanhos, porta CDs, caixas de chá, ideal para embalagens de vários produtos

Caixinha de fibra de babaçu, feita para acondicionar o sabonete de babaçu da Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Maranhão.

Samburás e balaios de bambu da Trançados de Januária, Minas Gerais

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CAPIM DOURADO                                                          Associação de Mateiros do Jalapão,Tocantins

O Capim Dourado foi redescoberto nos anos 2000. Inicialmente utilizado para o consumo local na região do Jalapão, Tocantins, ganhou estilo e design com os programas de capacitação do SEBRAE.

Caixinhas de tamanhos variados, P, M, G, sousplats, cestos de pães, fruteiras, bolsas e acessórios

cestaria_itaobim   TABOA de ITAOBIM

A Associação Itaobim que fica no município de mesmo nome, em Minas Gerais no Vale do Jequitinhonha trabalha com a fibra da taboa produzindo esteiras e caixas de vários tamanhos, ideais para embalagens e organização de armários.

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TABOA de POTIM

O grupo Potim Artesanato, do povoado de Potim, na região do Vale do Paraíba, em São José dos Campos, produz com a fibra da taboa cestas, caminhos de mesa, lugares americanos, porta-guardanapos, porta-copos, porta-pirex, porta-trecos, bolsas, revisteiros e cachepôs.

O nome do povoada de Potim deriva do ribeirão, afluente do Rio Paraíba do Sul. Potim em tupi significa  camarão de água doce e é comum até hoje nas águas do ribeirão.

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TUCUM

Tucum fibra natural. Este cabo é muito forte e é um 100% natural feito com folhas de palmeira. O produto é artesanal na Amazônia.

pontosolidario / arteemter@gmail.com

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