terça-feira, 25 de maio de 2010

Naninho

Prados, cidadezinha de nove mil habitantes, encravada aos pés da serra de São José, nas Minas Gerais. Uma história, desenhada e reproduzida pelas mãos de seus artesãos que fizeram da cidadezinha o refúgio de uma arte aprendida com os índios, com os negros e com os portugueses. Dizer que a cidade vive de seu artesanato   é pouco. Para se fazer justiça, é preciso que se diga que Prados é o seu artesanato. E pensar que tudo começou com o couro, usado nas selas dos tropeiros e nos baús feitos para resistir às longas viagens.

Naninho1

Com o tempo, as capelas foram se enchendo de imagens entalhadas em madeira e pinturas barrocas cobriram paredes e tetos. Essa arte continua viva nos oratórios feitos para abrigar santos de olhares inquisidores. Ali nasceu e vive Naninho. Desde pequeno o menino brincava de amassar barro no fundo do quintal fazendo bois, cavalos, porcos e galinhas, seus brinquedos de criança pobre. Nada que revelasse o grande artista que ele viria a se tornar.

O município mineiro de Prados guarda uma histórias de glórias e um tesouro recém-revelado: a arte

Naninho 2              A arte popular mineira aos modos de Willi         http://arteemterblog.blogspot.com/2010/04/arte-popular-mineira-especial-willi-de.html

Naninho 3 

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naningo 3.

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NANINHO, o pedreiro transformado em artista de                    renome, criador do Divino Esplendor

Texto Suely Gonçalves / Fotos Ernesto de Souza arteemter@gmail.com

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