Em sua passagem pelo Rio de Janeiro, Vik Muniz teve sua exposição visitada por 48 mil pessoas, a maior já dedicada ao artista, e agora no MASP quer superar o recorde, hoje, é um dos mais bem sucedidos artistas plásticos brasileiros. Nos Estados Unidos há mais de duas décadas, desenvolveu um trabalho, com fotografia, explorando a manipulação de imagens e materiais.
Medusa com macarrão e molho de tomate
Uma foto sua, é vendida, em galerias de Nova York e São Paulo, por preços que começam em US$ 12 mil e chegam a US$ 48 mil. Já tendo leilões, em que alcançou preços superiores a US$ 100 mil. Vik Muniz, em sua retrospectiva, apresenta 131 obras. Mostra vários exemplos de trabalhos antigos, como as fotos sobre impressões com calda de chocolate, pasta de amendoim ou geléia, e a sua famosa Medusa com macarrão e molho de tomate, e ainda a série feita com poeira, gravetos e folhas. Também há imagens em tamanho gigantesco, nas quais aplica camadas de pigmentos sobre reproduções de obras de arte famosas, monta um mapa-múndi com sobras de computadores e recria quadros de Goya e Caravaggio tudo com sucata. Na série, chamada “Lixo”, apresenta fotografias de catadores do Lixão, no Rio, construídas com a ajuda dos próprios catadores com restos de detritos. Com a reprodução de obras famosas, adaptadas ao seu estilo o artista explora novos limites da arte. O trabalho de Vik Muniz desperta a curiosidade, é surpreendente.
Reprodução do quadro ‘jardim das Delícias’ de Bosch, feita com um quebra-cabeça
Imagem da série ‘Pictures of Garbage’ feita com sucatas encontradas no lixo.
Mapa das Américas montada com sucatas de computador
Reprodução Mona Lisa com geléia e pasta de amendoim
Obra composta por diversos soldadinhos de brinquedo
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