Serrinha, Distrito de Granjeiro, um dos principais produtores de sisal no Ceará. No início o sisal era usado na fabricação de corda e barbante. Depois, passou também a ser matéria-prima para o artesanato. Com a criação da Associação dos Artesãos da Serrinha logo, surgiu o Grupo Artefibra. Ivani Ferreira, Maria Neuza Carlos de Oliveira e Joana Sousa integram o grupo que trabalha com o sisal no distrito de Serrinha, em Granjeiro, no Cariri que reúne dez mulheres e cinco homens. Eles cuidam mais da parte pesada, do plantio à colheita, embora elas também precisem usar a força para deixar o sisal no ponto desejado. Depois de colhido, é desfibrado. Em seguida, colocado num recipiente com água e sabão durante uma noite. No dia seguinte, é lavado e disposto no varal. É secado longe do sol para não amarelar.
A fibra do sisal proporciona peças criativas e com ótima qualidade. “Quanto mais alva, melhor. Ela também pode ser tingida com a cor desejada”
Peças em sisal confeccionadas pelo grupo Artefibra, que trabalha com o sisal no distrito de Serrinha, em Granjeiro, no Cariri
A vegetação é abundante na Serrinha, distrito de Granjeiro. Logo na chegada, arbustos ultrapassam um metro de altura com folhas longas e pontiagudas. É o sisal, uma planta exótica e valorizada na decoração moderna. As folhas são passadas numa máquina rudimentar que extrai a fibra e o bagaço. A primeira vai para o artesanato. O segundo, para a confecção de esteiras usadas no lombo dos animais. A ligação das artesãs com o sisal é antiga. Muitos são pioneiros na plantação da fibra na região. O objetivo na época era a produção de cordas. As mulheres participaram de um cursos, ministrado pela Ceart para aprender a trabalhar com o sisal. A partir daí, passaram a se dedicar ao artesanato. São bolsas, caixas, descansos de pratos e cestas de diferentes cores e tamanho. Todas de ótima qualidade.
“Gosto muito de sair pelo meio do mundo ensinando o trançado como sisal. Essa é a herança que deixo”
As vassouras e chapéus de carnaúba às passadeiras e aos tapetes de sisal. Com esses trabalhos, Maria de Nazaré Santos, Natural do Piauí, chegou à Serrinha, distrito de Granjeiro, Nazaré desenvolve artigos com fibras, sempre disposta com o trabalho em sisal. Somente em 1997, o sisal começou a ser utilizado como artesanato na comunidade. Nazaré foi uma das pioneiras no seu uso, tendo presidido a Associação dos Artesãos da Serrinha. “No início, achava que o sisal não me levasse a nada”, diz. Além das peças decorativas, Nazaré faz, com o sisal e carnaúba, chapéus e vassouras: “Gosto da vassoura porque é mais lucrativa, pois produzo até duas dúzias num dia”. Mas requer muita força para ser criada”. Experiente, já ministrou cursos em várias cidades.
Entre os artigos feitos em sisal pela artesã, se destacam sousplats, passarelas e jogos americano
DN/Eva/Germana Cabral e Cristina Pioner/Fotos:Marília Camelo e Patrícia Araujo Contatos para informações arteemter@gmail.com
Olá.
ResponderExcluirOnde eu compro essa corda sisal?
Por favor mandem resposta para meu email dinho1969@hotmail.com
Att.