A Mata Atlântica espreita calçadas de paralelepípedos irregulares, grossas paredes decoradas, sobrados coloniais com sacadas de ferro trabalhado, igrejas centenárias, museus e fortes, distribuídos pelas 14 ruas que formam o bairro histórico.
Assim é Parati, uma das representantes mais bem conservadas do áureo período monárquico. Parati é mesmo uma cidade inesquecível. Seja por seu passado histórico até hoje preservado na arquitetura, arte, culinária e muito mais. Quando a extração e a exportação do ouro decaiu em meados do século XVIII, Parati foi perdendo importância. Mas ao mesmo tempo em que se mantinha isolada, pôde preservar seu patrimônio histórico, costumes e natureza, atributos que permitem o turismo, tanto marítimo, por meio de saveiros e barcos de aluguel, quanto terrestre, via turismo ecológico, com suas trilhas e cachoeiras inseridas na vegetação típica da Mata Atlântica, com passagem obrigatória por alguns de seus engenhos mais antigos e usados para a fabricação de aguardente. Entre muitas belezas que a cidade oferece e na grande variedade de lojinhas de roupas e produtos da região. Parati é conhecida por seus barquinhos de madeira. Nos baixios da Ilha de Mamanguá, a 2 horas de barco de Parati, quase todos são parentes, pescadores e fazedores dos barcos e barquinhos de todos os tamanhos e estilos, que reproduzem as traineiras, veleiros e canoas vistos no porto para pesca e turismo. Todos concordam que o grande mestre é o Préia, mas José Delfino, Reni e Renildo da Conceição, Almerindo Ricardo, Genésio do Nascimento, Simei César e suas famílias, entre outos, também realizam com grande qualidade e beleza rústica centenas de barcos confeccionados em caxeta, uma madeira leve conhecida no Norte do país como tebebuia. Da vila de pescadores, no Saco de Mamanguá, os barquinhos são levados por mar para Parati onde são pintados por outras famílias e comercializados nas lojas da cidade durante todo o ano. Essa atividade é uma marca do litoral carioca conhecida em todo o mundo
Cleber Papa/ Fotos: Nair Benedicto
Informações: arteemter@gmail.com
Olá, achei sua matéria muito bonita, gostaria muito de conversar com essa familia, vc tem o contato deles? Passa um fone, ou uma maneira de falar com eles. Obrigado, Claudio.11 7893-4776
ResponderExcluirOi! Também gostaria de entrar em contato com eles!
ResponderExcluirHá 12 anos atrás eu e meu marido estivemos nessa oficina de barcos em Mamanguá. Nós tínhamos um número de rádio que recebia recados para eles, mas infelizmente nós o perdemos!
Gostaria de saber como entrar em contato com eles, se puder me ajudar, me mande um e-mail:
elainefdantas@yahoo.com.br
Obrigada, Elaine.